sexta-feira, 25 de maio de 2012

Histórico das Provas - Feminino

Histórico das Provas - Feminino
100 metros - Feminino
Nos anos 20 começou a disputar-se uma corrida de 80 metros com barreiras de 84cm, prova que se manteve no programa feminino até meados dos anos 60, quando foi substituída pela dos 100 metros, com a mesma altura das barreiras. Os 80 metros com barreiras entraram nos Jogos Olímpicos em 1932 e mantiveram-se até 1968; em Munique, em 1972, foram substituídos pelos 100 metros. A britânica Mary Rand foi a primeira recordista desta prova, marcando 14.3 em 10 de setembro de 1966, em Cardiff. Porém, a IAAF só reconhece como seu primeiro recorde a marca de 13.3, da alemã de Leste Karin Balzer, em Varsóvia em 20 de junho de 1969. No tempo dos 80 metros com barreiras, o Brasil teve uma atleta de grande nível internacional, Wanda dos Santos, inúmeras vezes campeã e recordista sul-americana, e que foi Olímpica em Helsinque em 1952, onde atingiu as semifinais, conseguindo o recorde sul-americano, e em Roma em 1960, então já em final de sua carreira. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi da atleta ERICA VOGT, vencedora da Seletiva de Adultos em São Paulo, em 1969, com o tempo de 16.8.
200 metros - Feminino
A primeira marca conhecida é de 30.6, de Agnes Wood, EUA, de 17 de maio de 1903 em Poughkeepsie, e a primeira oficialmente reconhecida de Marie Mejzlikova, da Tchecoslováquia, que em Paris, em 21 de maio de 1922, marcou 28.6. A prova só foi incluída no programa olímpico em 1948, em Londres, sendo vencida por Fanny Blankers-Koen, a famosa holandesa voadora, vencedora de 4 medalhas de ouro nesses Jogos.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi da atleta ELIZABETH CLARA MULER, vencedora do I Campeonato Brasileiro em 1940, com o tempo de 26.8.
400 metros - Feminino
Esta prova só foi incluída no programa olímpico em 1964 em Tóquio. A primeira marca conhecida é de 1:12.5 e pertence à sueca Berit Hjulhammar, em Estocolmo, em 13 de setembro de 1914, e o primeiro recorde oficial a australiana Marlene Mathews-Willard, que marcou 57.0 em 6 de janeiro de 1957, em Sydney.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi da atleta IRENICE MARIA RODRIGUES, vencedora do Campeonato Regional do Rio de Janeiro em 1967, com o tempo de 53.9.
800 metros - Feminino
A primeira marca conhecida é também de uma escandinava, a sueca Elsa Sundberg, que em Estocolmo, em 13 de setembro de 1914, marcou 3.04.9. A primeira marca da IAAF é de 2.26.6, obtida pela britânica Mary Lines, em Londres, em 30 de agosto de 1922. A prova foi incluída no Programa Olímpico de Amsterdã, em 1928, extemporaneamente, pois as concorrentes não tinham seguido qualquer tipo de preparação específica para a disciplina, e o resultado foi desastroso. A improvisação era tal, que a japonesa Kinuye Hitomi, ao tempo recordista mundial dos 100m, 200m e salto em distância, resolveu também disputar esta disciplina, conseguindo o segundo lugar (a vencedora foi a alemã Karoline “Lina” Radke, com 2.16.8), mas desmaiado na chegada, o que aconteceu também a outras concorrentes”. O fato levou os velhos senhores do COI, ultraconservadores, a abolir a prova, que só tornaria a ser incluída no programa olímpico em 1960, em Roma. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi da atleta IRENICE MARIA RODRIGUES, no V Jogos Panamericanos de Winnipeg, Canadá em 1967, com o tempo de 2.08.5.
3.000 metros - Feminino
As corridas de fundo femininas são uma criação recente, tanto que a marca mais antiga que se conhece é da canadiana Roberta Picco, que em 23 de julho de 1966, em Don Mills, marcou 9.44.0. A prova foi reconhecida pela IAAF em 1972, sendo o seu primeiro recorde da soviética Lyudmila Bragina, com 8.53.0, em Moscou, em 12 de agosto de 1972. Só foi incluída no Programa Olímpico em Los Angeles, em 1984.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi da atleta SORAYA VIEIRA TELLES, vencedora do Campeonato de Meio-Fundo no Rio de Janeiro em 1978, com o tempo de 9.52.6.
10.000 metros - Feminino
A primeira marca registrada é da australiana Adrienne Beames, com 34.08.0, em Adelaide, em 28 de janeiro de 1972, e o primeiro recorde reconhecido pela IAAF é da soviética Yelena Sitapova, que em Moscou, em 19 de setembro de 1981, marcou 32.17.20. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi da atleta CARMEN DE SOUZA OLIVEIRA, vencedora do XXII Campeonato Brasileiro em São Paulo, em 1985, com o tempo de 35.22.15.
400 metros com Barreiras - Feminino
Também uma prova de criação recente no calendário feminino. A primeira marca registrada é da britânica Sandra Dyson, com 61.1, em Bonn, em 15 de maio de 1971, e o primeiro recorde da IAAF é da polonesa Krystyna Kacperczyk, em Augsburg, em 13 de julho de 1974. A prova só foi incluída nos Jogos Olímpicos em 1984.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi da atleta SORAYA VIEIRA TELLES, vencedora do Campeonato Juvenil no Rio de Janeiro em 1978, com o tempo de 1.03.8.
Revezamento 4 x 100 metros - Feminino
O primeiro registro conhecido é de uma equipe finlandesa em Tampere, em 28 de maio de 1910, com 1:01.5. Já a primeira marca oficial é da Tchecoslováquia, em 21 de maio de 1928, com 53.2. Esta prova entrou nos Jogos Olímpicos em 1928, em Amsterdã, sendo vencedora a equipe do Canadá, com 48.4.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi da equipe de São Paulo, composta pelas atletas ELIZABETH CLARA MULER, NADIR CONSENTINO, RENATA AZAMBUJA, HERTHA MOCK, vencedoras do I Campeonato Brasileiro em 1940, com o tempo de 53.8.
Revezamento 4 x 400 metros - Feminino
Prova de criação muito recente, tem como primeiro tempo 4.09.6, por uma equipe inglesa em 18 de setembro de 1954, em Ilford. E como primeiro recorde oficial a marca de 3.47.4, em Moscou, em 30 de maio de 1969, por uma equipe soviética. Só foi introduzida nos Jogos Olímpicos em 1972. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi da equipe do Brasil, composta pelas atletas MARIA BERNARDETE DA SILVA, ROSANGELA MARIA VERÍSSIMO, CONCEIÇÃO APARECIDA GEREMIAS e SOLANGE LAZOSKI, no V Jogos Luso Brasileiros em Luanda, Angola, em 1972, com o tempo de 4.01.1.
20.000 metros marcha - Feminino
A marcha é também uma criação inglesa, os famoso “footman”, que cobriam distâncias fantásticas nos séculos XVII e XVIII. O homem que é considerado o criador da disciplina como a conhecemos, foi, no entanto, um americano, Edward Payson Wetson, que passou a maior parte da sua vida atravessando o continente americano marchando. Não obstante ter uma técnica difícil, as regras da marcha são muito simples: 1ª - um dos pés deve estar sempre em contato com o solo; 2ª - a perna deve estar reta desde o momento que o pé tocar o solo até sua passagem na vertical. Foi introduzida nos Jogos Olímpicos em 1908, tendo sofrido no entanto alterações nas distâncias contestadas. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta RICARDO NUSKE, em São Caetano do Sul, em 1973 com o tempo de 1.41.12.8. Foi introduzida nos Jogos Olímpicos em 1908, tendo sofrido no entanto alterações nas distâncias contestadas.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta RICARDO NUSKE, em São Caetano do Sul, em 1973 com o tempo de 1.41.12.8.
Salto em Altura - Feminino
A prova começou a ser praticada por moças no início do século nos colégios americanos para filhas de milionários, assim não admira que o primeiro registro seja de uma aluna do mais famoso desses estabelecimentos de ensino, o Vassar College, onde a aluna Agnes Wood saltou 1,275m em 17 de maio de 1903.
A primeira marca oficial pertence à francesa Elise Constant, que em Caen, em 26 de março de 1921, saltou 1,47m.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi da atleta ILSE SUEFFERT, vencedora do I Campeonato Brasileiro em 1940, com a marca de 1.41.
Salto em Distância - Feminino
É idêntico ao do salto em altura e o primeiro registro é de outra jovem americana: Roanne Reed saltou 4,04m em Poughkeepsie, em 9 de novembro de 1895. O primeiro recorde oficial é da tcheca Marie Mejzlikova com 5,16m, em Praga, em 6 de agosto de 1922. Foi incluído nos Jogos Olímpicos em 1948, em Londres.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi da atleta ELIZABETH CLARA MULER, vencedora do I Campeonato Brasileiro em 1940, com a marca de 4.83.
Arremesso do Peso - Feminino
A história desta prova começa com o movimento da emancipação da mulher nos esportes, i.e., no início dos anos 20, e é precisamente da França, berço desse movimento, que nos vem o primeiro registro de 8,75m, de Violette Gouraud, em Paris, em 29 de junho de 1919. A mesma atleta marcaria o primeiro recorde oficial cinco anos mais tarde, com 10,15m em 14 de julho de 1924, também em Paris.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi da atleta RENATE ROEMMLER, vencedora do I Campeonato Brasileiro em 1940, com a marca de 10.36.
Lançamento do Disco - Feminino
O histórico é idêntico ao do arremesso do peso, só que, surpreendentemente, a primeira marca registrada foi obtida com disco de 1,500kg, e pertence à alemã Anneliese Hensch, que em Berlim, em 1 de novembro de 1922 lançou 24,90m. É interessante notar que a primeira marca oficial, apesar de obtida com o disco de 1kg, proporcionalmente é inferior àquela. Com efeito, a francesa Yvonne Tembouret lançou o disco oficial a 27,39m em Paris, em 23 de setembro de 1923. A prova foi incluída nos Jogos Olímpicos em 1928, em Amsterdã.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi da atleta LILY RICHTER, vencedora do I Campeonato Brasileiro em 1940, com a marca de 29.09
Lançamento do Dardo - Feminino
Como não podia deixar de ser, o lançamento do dardo feminino começou na Finlândia.
Com efeito, a primeira marca que nos surge é da finlandesa Martta Votila, com 30,45m em 1916, com o dardo masculino (800g). Já o primeiro recorde “oficial” com dardo feminino (600g) é de 25,235m e pertence à tcheca Bozena Sramková, em Praga, em 13 de agosto de 1922. A prova foi incluída no Programa Olímpico na X Olimpíada, em Los Angeles, em 1932. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi da atleta LILY RICHTER, vencedora do I Campeonato Brasileiro em 1940, com a marca de 28.02.
Heptatlo|Pentatlo - Feminino
As provas combinadas para mulheres começaram a disputar-se em 1928, tendo como primeiro registro a alemã Selma Grieme, que em Berlim, em 14/15 de julho daquele ano, obteve 262 pts. (na antiga tabela alemã), no pentatlo com os seguintes parciais: Peso = 9,50 – distância = 4,95m – 100m = 13.2 – altura = 1,39 – dardo = 28,85m. Pela tabela Internacional de 1954 estas marcas valeriam 3428 pontos.
O primeiro recorde reconhecido pela IAAF pertence a outra alemã, a grande Gisela Mauermayer, que marcou 377/4391 pontos para o mesmo conjunto de provas. A prova foi incluída no Programa Olímpico em 1964 em Tóquio, com a seguinte composição: 80m com barreiras – peso – altura – distância – 200 metros, e foi vencedora a soviética Irina Press, com 5246 pontos, recorde do mundo. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi da atleta OLGA MARIA VERÍSSIMO, vencedora do XX Campeonato Brasileiro em Brasília, em 1981, com a marca de 5.310 pontos.




















'Novo IMC' compara cintura com altura.

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É hora de dizer adeus ao IMC (índice de massa corporal). A proposta é de pesquisadores britânicos, que apresentaram neste sábado (12) em Lyon, na França, uma revisão de estudos mostrando que a proporção entre a cintura e a altura prevê melhor o risco cardíaco e de diabetes do que a velha escala do IMC.
O índice de massa corporal é calculado dividindo o peso em quilos pela altura, em metros, ao quadrado. A conta sugerida pela pesquisa da médica Margaret Ashwell, da Universidade Oxford Brookes, é ainda mais fácil: a circunferência da cintura deve ser, no máximo, a metade da altura. Se uma pessoa tiver 1,60 m de altura, sua cintura deve ter até 80 cm. Mais do que isso é sinal de risco.
GORDURA ABDOMINAL
Medir a cintura para ver risco cardíaco não é uma ideia nova. Mas, segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, os padrões usados hoje (102 cm para homens e 88 cm para mulheres como limite máximo) não levam em conta a altura. "Claro que uma pessoa de 1,90 m com cintura de 94 cm não tem o mesmo risco de uma com 1,50 m e a mesma circunferência."
O que faltava era a comprovação de que uma cintura medindo 50% da altura é um indicador fiel da maior probabilidade de ter problemas cardíacos e metabólicos.
A revisão de estudos feita pelos britânicos analisou 31 trabalhos, envolvendo um total de 300 mil pessoas.
A pesquisa também levou em conta diferentes etnias para encontrar a proporção máxima da cintura.
Isso é importante porque um dos pontos fracos do IMC é que ele tem significados diferentes para cada etnia. De acordo com Halpern, indianos e japoneses já apresentam risco de diabetes com valores de IMC considerados normais (entre 20 e 25).
O IMC também não discrimina entre massa muscular e gordura na hora da conta. Por isso é que a cintura começou a ganhar importância.
De acordo com o médico da USP, o risco para a saúde é maior quando a pessoa tem mais gordura entre as vísceras. Essa gordura é mais perigosa do que a localizada logo abaixo da pele. A medida da circunferência não diferencia entre as duas.
"Por isso também essa medida pode ser falha. Mas, quanto maior é a circunferência, mais gordura há dentro e fora das vísceras. Com a altura, a precisão aumenta."
Segundo a autora do estudo, a proporção entre altura e cintura, além de servir para pessoas com qualquer ascendência, também vale para crianças – a versão infantil do índice de massa corporal tem uma escala que varia de acordo com a idade.
De acordo com Ashwell, a nova medida já está ganhando apoio em países como EUA, Austrália, Japão, Índia, Irã e também no Brasil.
Pesquisadores da City University de Londres estimaram que um não fumante de 30 anos reduz sua expectativa de vida em até 33% se a medida de sua cintura corresponder a 80% de sua altura.
"Manter a circunferência da cintura no ponto certo aumenta a expectativa de vida para todas as pessoas do mundo", disse Ashwell.
Halpern lembra, no entanto, que, como todo estudo epidemiológico, esse também vai se deparar com casos que fogem à regra.











Recordes Olímpicos

Recordes Olímpicos
Masculino
Prova Marca Atleta País Local Data
100m 9.69 (0.0) Usain Bolt JAM Beijing, CHN 16.08.2008
200m 19.30 (-0.9) Usain Bolt JAM Beijing, CHN 20.08.2008
400m 43.49 Michael Johnson USA Atlanta 29/07/1996
800m 1:42.58 Vebjoern Rodal NOR Atlanta 31/07/1996
1.500m 3:32.07 Noah Ngeny KEN Sydney 29/09/2000
5.000m 12.57.82 Kenenisa Bekele ETH Beijing, CHN 23.08.2008
10.000m 27:01.17 Kenenisa Bekele ETH Beijing, CHN 17.08.2008
Maratona 2h06:32 Samuel Kamau Wanjiru KEN Beijing, CHN 24.08.2008
20km Marcha 1h18:59 Robert Korzeniowski POL Sydney 22/09/2000
50km Marcha 3h37:09 Alex Schwazer ITA Beijing, CHN 22.08.2008
Rev. 4x100m 37.10 Jamaica JAM Beijing, CHN 22.08.2008
Carter Nesta, Frater Michael, Bolt Usain, Powell Asafa
Rev.4x400m 2:55.39 Estados Unidos da América USA Beijing, CHN 23.08.2008
Wariner jeremy, Neville David, Taylor Angelo, Merritt LaShawn
110m c/bar. 12.91 (0.3) Xiang Liu CHN Atenas - GRE 27.08.2004
400m c/bar. 46.78 Kevin Young USA Barcelona 06/08/1992
3.000m c/ob. 8:05.51 Julius Kariuki KEN Seul 30/09/1988
Altura 2.39 Charles Austin USA Atlanta 28/07/1996
Distância 8.90 Bob Beamon USA México DF 18/10/1968
Triplo 18.09 Kenny Harrison USA Atlanta 27/07/1996
Vara 5.96 Steven Hooker AUS Beijing, CHN 22.08.2008
Peso 22.47 Ulf Timmermann GDR Seul 23/09/1988
Disco 69.89 Virgilijus Alekna LTU Atenas - GRE 23.08.2004
Dardo 90.57 Andreas Thorkildsen NOR Beijing, CHN 23.08.2008
Martelo 84.80 Sergey Litvinov URS Seul 26/09/1988
Decatlo 8893 Roman Sebrle CZE Atenas - GRE 24.08.2004
(10.85- 7.84 - 16.36 - 2.12 - 48.36 - 14.05 - 48.72 - 5.00 - 70.52 - 4:40.01)

Feminino
Prova Marca Atleta País Local Data
100m 10.62 (1.0) Florence Griffith Joyner USA Seul 25/09/1988
200m 21.34 (1.3) Florence Griffith Joyner USA Seul 25/09/1988
400m 48.25 Marie Jose Perec FRA Atlanta 29/07/1996
800m 1:53.43 Nadezda Olizarenko URS Moscou 27/07/1980
1.500m 3:53.96 Paula Ilie-Ivan ROM Seul 01/10/1988
5.000m 14:40.79 Gabriela Szabo ROM Sydney 25/09/2000
10.000m 29.54.66 Tirunesh Dibaba ETH Beijing, CHN 15.08.2008
100m c/bar. 12.37 (1.5) Joanna Hayes USA Atenas - GRE 24.08.2004
400m c/bar. 52.64 Melaine Walker JAM Beijing, CHN 20.08.2008
3000m c/obst. 8.58.81 Gulnara Galkina RUS Beijing, CHN 17.08.2008
Rev. 4x100m 41.60 GDR GDR Moscou 01/08/1980
(Muller, Wockel, Auerswald, Marlies Gohr)
Rev. 4x400m 3:15.17 URS URS Seul 01/10/1988
(Ledovskaya, Nazarova, Pinigina, Olga Bryzgina)
Maratona 2h23:14 Naoko Takahashi JPN Sydney 24/09/2000
Altura 2.06 Elena Slesarenko RUS Atenas - GRE 28.08.2004
Vara 5.05 Yelena Isinbayeba RUS Beijing, CHN 18.08.2008
Distância 7.40 Jackie Joyner Kersee USA Seul 29/09/1988
Triplo 15.39 Françoise Mbango Etone CMR Beijing, CHN 17.08.2008
Peso 22.41 Ilona Slupianek-Briesenick GDR Moscou 24/07/1980
Disco 72.30 Martina Hellman GDR Seul 29/09/1988
Dardo 71.53 Osleidys Menendez CUB Atenas - GRE 27.08.2004
Martelo 76.34 Aksana Miankova BLR Beijing, CHN 20.08.2008
20km Marcha 1h26:31 Olga Kaniskina RUS Beijing, CHN 21.08.2008
Heptatlo 7291 Jackie Joyner Kersee USA Seul 24/09/1988
(12.69 - 1.86 - 15.80 - 22.56 - 7.27 - 45.66 - 2:08.51)

O Atletismo - Origens

O Atletismo - Origens

O Atletismo conta a história esportiva no homem no Planeta. É chamado de esporte-base, porque sua prática corresponde a movimentos naturais do ser humano: correr, saltar, lançar. Não por acaso, a primeira competição esportiva de que se tem notícia foi uma corrida, nos Jogos de 776 A.C., na cidade de Olímpia, na Grécia, que deram origem às Olimpíadas. A prova, chamada pelos gregos de "stadium", tinha cerca de 200 metros e o vencedor, Coroebus, é considerado o primeiro campeão olímpico da história.
Na moderna definição, o Atletismo é um esporte com provas de pista (corridas), de campo (saltos e lançamentos), provas combinadas, como decatlo e heptatlo (que reúnem provas de pista e de campo), o pedestrianismo (corridas de rua, como a maratona), corridas em campo (cross country), corridas em montanha, e marcha atlética.
A CBAt - Confederação Brasileira de Atletismo é responsável pelo esporte no País. No plano mundial, a direção é da IAAF - sigla em inglês da Associação Internacional das Federações de Atletismo. Conheça as Categorias e as Provas Oficiais.
Histórico das Provas - Masculino
100 metros - Masculino
Na era moderna não existe um registro preciso de quando esta prova começou a ser disputada, já que os ingleses (a quem se deve a renovação dos esportes atléticos) disputavam a prova de 100 jardas (91,40m); ainda assim existe um tempo de 11.0, atribuído ao inglês William McLaren, registrado em Haslingden em 27 de julho de 1867.
Quando da criação da IAAF (1912), foi considerado como recorde inicial o tempo de 10.6, obtido por Donald Lippincott em Estocolmo em 6 de julho de 1912, na final V Olimpíada.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta GIL DE SOUZA, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com o tempo de 10.8
200 metros - Masculino
Esta disciplina é provavelmente a mais antiga de todas as provas atléticas, já que a primeira corrida que se disputou nos Jogos Olímpicos da Antiguidade, o “stadion”, media mais ou menos 600 pés gregos, o que equivale sensivelmente aos nossos modernos 200 metros.
O vencedor da primeira Olimpíada (776 a.C.) foi Korebos de Elis. O primeiro recorde de que se tem notícia está creditado ao inglês William Collett, que em 24 de novembro de 1866, em Londres, correu as 220 jardas (201,16m) em 23 segundos cravados. Já na era da IAAF, a primeira marca registrada pertence a William Applegarth, da Grã-Bretanha, que marcou 21.2 também nas 220 jardas, em Londres, em 4 de julho de 1914. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido também foi do atleta GIL DE SOUZA, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com o tempo de 23.0.
400 metros - Masculino
Os 400 metros estão, em antiguidade, na mesma linha dos 200 metros, pois o “diaulus” ou duplo “stadion” começou a ser disputado na 14ª Olimpíada da antiguidade, ou seja, em 724 a.C. Esta distância era de mais ou menos 385 metros. Na Era Moderna, o primeiro recorde registrado é o do inglês Henry Harrison, que em 15 de junho de 1861, em Londres, marcou 50.5 para as 440 jardas (402,33m). O primeiro recorde da IAAF pertence ao norte-americano Charles Reidpath, que em 13 de julho de 1912, em Estocolmo, marcou 48.2 na final da V Olimpíada. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta NARCISO V. COSTA, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com o tempo de 50.6.
800 metros - Masculino
Esta disciplina já era disputada na Antiguidade, nos Jogos Istmios, Nemeus e Panatenáicos, mas nunca fez parte do programa Olímpico. Era conhecida como “Hippios” e aparentemente era a mesma distância (mais ou menos 740 metros) corrida pelos cavalos, daí o nome de Hippos = cavalo. Faz parte do Programa Olímpico Moderno desde a primeira Olimpíada e tem como tempos iniciais as seguintes marcas: 2.03.0 – Charles Grey da Irlanda, em 21 de junho de 1861 1.51.9 – James Meredith, dos estados Unidos, em Estocolmo em 08 de julho de 1912. Esta última marca foi obtida na final da V Olimpíada. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido também foi do atleta NARCISO V. COSTA, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com o tempo de 2.02.0.
1.500 metros - Masculino
Na Antiguidade não se disputava qualquer prova correspondente aos 1500 metros.
A disciplina começou a ser disputada na França, no final do século XIX, como a distância métrica correspondente à clássica corrida da milha (1609m).Assim. O primeiro recorde de que há notícia pertence ao francês Julin Borel, que em Paris, em 22 de maio de 1892, marcou 4.24.6.
A primeira marca da IAAF é do norte-americano Abel Kiviat, que em Cambridge (EUA), em 8 de junho de 1912, marcou 3.55.8, durante a seletiva americana para os Jogos da V Olimpíada.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta HÉLIO BIANCHINI, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com o tempo de 4.22.6.
5.000 metros - Masculino
Tem também origem na Antiguidade e a primeira referência vem-nos da 15ª Olimpíada (720 a.C.); a prova se chamava “dolichos” inspirava-se nas proezas dos mensageiros militares (dromokerykes ou hemerodromoi), que transportavam mensagens e instruções por grandes distâncias, principalmente em tempo de guerra. Todavia, não era um evento popular! Em nossa época, a partir de meados do século 19, as corridas de fundo gozavam de grande interesse popular, e assim surgiu o primeiro tempo em 1º de novembro de 1897, 16.34.6, obtido em Paris pelo gaulês George Touquet-Daunis.
Já na era IAAF, temos o primeiro tempo de 14.36.6, marcado pelo finlandês Johannes Kolehmainen em Estocolmo, em 10 de julho de 1912, na final da V Olimpíada, após luta empolgante com o francês Jean Bouin, que, batido no “sprint”, marcou mais 1 décimo. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta FRANCISCO P. AMARAL, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com o tempo de 16.52.9.
10.000 metros - Masculino
As corridas de fundo são, de uma maneira geral, criações relativamente recentes, e eram muito populares no final do século passado, principalmente nas Ilhas Inglesas. Assim não é de admirar que o primeiro tempo que conhecemos nos venha de Londres, onde em 17 de novembro de 1877 o inglês James Gibb fez parar o cronômetro em 33.31.0. O primeiro recorde reconhecido pela IAAF é também de um inglês, Alfred Shrubb, que em Glasgow, em 5 de novembro de 1904, marcou 31.02.4. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta ERNESTO TODARO, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com o tempo de 35.05.0.
110 metros com Barreiras – Masculino
É uma prova totalmente britânica, provavelmente uma imitação das competições hípicas. Por volta de meados do século XIX, as barreiras eram simples toras de madeira enterradas no solo e medindo normalmente 3 pés e 6 polegadas (1,067m). Esta altura mantém-se até hoje. Com o tempo, o material foi se atualizando e hoje as barreiras nada têm em comum (com exceção da altura) com as de outros tempos.
As técnicas de passagem da barreira usadas então eram as mais diversas e bizarras, até que em 1886 um estudante da Universidade de Oxford, de nome Arthur Croome, criou o estilo de atacar a barreira de perna esticada que se mantém até aos nossos dias. O primeiro tempo conhecido pertence a Arthur Daniel da Inglaterra, que marcou 17.8 em 3 de abril de 1864, e o primeiro registrado pela IAAF é de 15 segundos cravados do americano Forrest Smithson, feito obtido em Londres em 25 de julho de 1908, na final da IV Olimpíada.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta JOSÉ A. SANTOS SILVA, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com o tempo de 16.4.
400 metros com Barreiras - Masculino
Sabe-se que uma corrida de 440 jardas (402,33m) com 12 obstáculos foi disputada na Universidade de Oxford em 1860, e o primeiro tempo de que temos registro é do inglês William Allen, que em Shrewsbury, em 15 de maio de 1866, marcou 1:08.0 nas 440 jardas, deconhecendo-se, porém, o número das barreiras, mas sabendo-se a altura das mesmas = 91,40cm, isto é, a mesma dos nossos dias. O primeiro recorde reconhecido pela IAAF pertence a Charles Bacon, dos Estados Unidos, com 55.0, e foi obtido em Londres em 22 de julho de 1908 na final da IV Olimpíada. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta JOSÉ A. SANTOS SILVA, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com o tempo de 59.0.
3.000 metros com Obstáculos - Masculino
A primeira corrida de obstáculos (steeple-chase em inglês) que se conhece aconteceu em Edimburgo em 1828. Esta disciplina foi introduzida no programa esportivo da Universidade de Oxford em 1860, e nos Jogos Olímpicos de 1900 em Paris foram disputadas duas corridas, uma de 2500 metros e outra de 4000 metros.
A distância foi estandardizada em 1920 em 3000 metros nos Jogos Olímpicos de Antuérpia, naquele ano, porém nem sempre se disputava com o mesmo número de obstáculos, razão porque a IAAF só reconhece como primeiro recorde a marca de 8.49.6 de Sandor Roznyoi, da Hungria, obtida em Berna em 29 de agosto de 1954, durante os Campeonatos da Europa. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta JOAQUIM LUIZ FILHO, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com o tempo de 10.21.5.
Revezamentos 4x100 metros - Masculino
A corrida de revezamento já era conhecida dos antigos gregos. Nas Panatenéias realizadas em homenagem à deusa Atena, incluía o programa de Atletismo uma prova de revezamento chamada “Lampadodromia” ou “Corrida das Tochas”. Era disputada por cinco equipes, compostas de quarenta atletas cada. A chama não podia apagar e o prêmio era concedido à equipe cuja tocha acendesse a fogueira colocada no Altar de Prometeu, localizado no marco da chegada. Na era Moderna, a primeira corrida de revezamento de que há registro preciso, ocorreu em 17 de novembro de 1883, em Berkeley, Califórnia, Estados Unidos da América. Na Olimpíada de 1908, uma corrida de revezamento de 1.600 metros incluiu o programa atlético. As distâncias percorridas foram 800, 200, 200, 400 metros. Nunca mais foi disputado esse tipo de prova. Em 1912, nos Jogos de Estocolmo, os revezamentos de 4x100 e 4x400 metros fizeram sua estréia e passaram a incluir, definitivamente, a programação olímpica oficial. Os revezamentos representam as únicas provas coletivas do Atletismo, modalidade esportiva eminentemente individual. A nível mundial, os Estados Unidos têm sido, ao longo dos tempos, reis e senhores dos dois revezamentos clássicos. O Brasil tem uma tradição recente no Revezamento 4x100m, com a medalha de bronze em Atlanta em 1996 e prata em Sydney em 2000; além disto, o quinto melhor resultado de todos os tempos é do Brasil entre dezenas de resultados somente dos Estados Unidos. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido para o 4x100m foi da equipe de São Paulo.
Revezamentos 4x400 metros - Masculino
A corrida de revezamento já era conhecida dos antigos gregos. Nas Panatenéias realizadas em homenagem à deusa Atena, incluía o programa de Atletismo uma prova de revezamento chamada “Lampadodromia” ou “Corrida das Tochas”. Era disputada por cinco equipes, compostas de quarenta atletas cada. A chama não podia apagar e o prêmio era concedido à equipe cuja tocha acendesse a fogueira colocada no Altar de Prometeu, localizado no marco da chegada. Na era Moderna, a primeira corrida de revezamento de que há registro preciso, ocorreu em 17 de novembro de 1883, em Berkeley, Califórnia, Estados Unidos da América. Na Olimpíada de 1908, uma corrida de revezamento de 1.600 metros incluiu o programa atlético. As distâncias percorridas foram 800, 200, 200, 400 metros. Nunca mais foi disputado esse tipo de prova. Em 1912, nos Jogos de Estocolmo, os revezamentos de 4x100 e 4x400 metros fizeram sua estréia e passaram a incluir, definitivamente, a programação olímpica oficial. Os revezamentos representam as únicas provas coletivas do Atletismo, modalidade esportiva eminentemente individual. A nível mundial, os Estados Unidos têm sido, ao longo dos tempos, reis e senhores dos dois revezamentos clássicos. O Brasil tem uma tradição recente no Revezamento 4x100m, com a medalha de bronze em Atlanta em 1996 e prata em Sydney em 2000; além disto, o quinto melhor resultado de todos os tempos é do Brasil entre dezenas de resultados somente dos Estados Unidos. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido para o 4x100m foi da equipe de São Paulo, composta pelos atletas NARCISO COSTA - GERMANO MASCHOLD - ÁLVARO RIBEIRO - JOVINO FOZ, vencedores do I Campeonato Brasileiro em 1925, com o tempo de 43.2, e para o 4x400m foi da equipe de São Paulo, composta pelos atletas EDUARDO DE OLIVEIRA - GERMANO MASCHOLD - NARCISO COSTA - JOVINO FOZ, vencedores do I Campeonato Brasileiro em 1925, com o tempo de 3:30.0.
20.000 metros marcha - Masculino
A marcha é também uma criação inglesa, os famoso “footman”, que cobriam distâncias fantásticas nos séculos XVII e XVIII. O homem que é considerado o criador da disciplina como a conhecemos, foi, no entanto, um americano, Edward Payson Wetson, que passou a maior parte da sua vida atravessando o continente americano marchando. Não obstante ter uma técnica difícil, as regras da marcha são muito simples: 1ª - um dos pés deve estar sempre em contato com o solo; 2ª - a perna deve estar reta desde o momento que o pé tocar o solo até sua passagem na vertical. Foi introduzida nos Jogos Olímpicos em 1908, tendo sofrido no entanto alterações nas distâncias contestadas. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta RICARDO NUSKE, em São Caetano do Sul, em 1973 com o tempo de 1.41.12.8.
Salto em Altura - Masculino
Não está bem definida a origem desta disciplina, porém o mais natural é que a mesma tenha começado a ser praticada nos ginásios alemães, principalmente como disciplina militar. Johann Gutsmuths, autor do livro “Gymnastik fuer die Jugend” aparecido em 1793, fala-nos de um certo tipo de salto em altura. A verdade é que a partir de 1820 as escolas militares alemães começaram a ensinar uma técnica de apoio das mãos. E assim chegamos ao primeiro registro, em 07 de setembro de 1854, data em que o inglês John Gilles, saltou 1,675. Já a IAAF reconhece como seu primeiro recorde a marca de 2.00m, obtida pelo americano George Horine em Palo Alto em 18 de maio de 1912. Esta prova é provavelmente a que mais teve modificações desde que começou a ser disputada até os nossos dias. No início o estilo usado para saltar era apenas a tesoura simples, em que o atleta passava sentado sobre a barra, até que no final do século 19, em 1893, o irlandês Michael Sweeney criou uma ligeira variante, o rolo para o interior, o que foi considerado então um grande avanço. Depois, em 1912, o norte-americano George Horine surpreendeu com o seu rolo- lateral, estilo em que consegui 2.00m. A evolução teria de esperar mais um quarto de século, pois foi só em 1936 que o negro norte-americano David Albritton passou a barra a 2.07m com o seu rolo ventral, até que já nos anos 60 surge a última (até agora) inovação, quando o também americano Richard Fosbury revolucionou a disciplina, criando o seu “flop”, que consiste em passar de costas sobre a barra, estilo que lhe valeu o título olímpico de 68 com a marca de 2,24m. Este estilo é hoje usado por mais de 90% dos saltadores em altura. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta EURICO TEIXEIRA DE FREITAS, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com a marca de 1.75.
Salto com Vara - Masculino
O salto com vara é outra contribuição britânica para os Jogos Atléticos, pois existem registros históricos que provam que a prova era bastante popular entre a nobreza inglesa, a ponto de ter sido praticada pelo rei Henrique VIII. No fim do século XVII, esse evento já estava bem esclarecido como uma disciplina de ginástica na Inglaterra e na Alemanha. Em Penrith (Cúmbria), existem registros de competições que datam de 1843. As pesadas varas que eram usadas durante o século XIX estavam equipadas com três pregos de ferro na base. As de bambu, mais leves, foram importadas do Japão para a Europa e América do Norte durante os primeiros anos deste século. Ao invés dos pregos, passou a ser usada uma base de borracha, que era introduzida numa caixa aberta no solo. A melhor marca conseguida com vara de bambu, e que é talvez a maior proeza atlética de todos os tempos, pertence ao atleta Cornelius Warmerdam norte-americano de origem holandesa, que em 1942 transpôs a inacreditável (para o tipo de vara) altura de 4,77m.
Com o advento das varas de materiais sintéticos (fibra de vidro, carbono, etc.) e, portanto, flexíveis, pode dizer-se que a prova nada tem em comum com a dos tempos das varas rígidas, sendo que as marcas não podem comparar-se. Um fato curioso passa-se com o atual recorde brasileiro desta prova, em poder do atleta Thomas Valdemar Hintnaus, brasileiro nato de Videira (SC) em 15 de fevereiro de 1958, filho de emigrantes tchecos, recentemente (na época) chegados ao Brasil. O pai, Lobumir, era mestre de esportes do seu país, e a mãe Marianne, uma boa discóbula que chegou a competir em Campeonatos Paulistas. Em 1960, mudaram para os Estados Unidos, estabelecendo-se em San Antonio, Califórnia. E, como era natural numa família de desportistas, começou a praticá-los desde a terá idade, imediatamente se destacando pela sua habilidade e estampa física. Assim, sagrou-se campeão universitário norte-americano em 1980 com a marca de 5,62m, e conquistando um lugar na equipe olímpica daquele país para os Jogos de Moscou, a disputar no mesmo ano. Como todos sabem, os EUA lamentavelmente boicotaram aquela Olimpíada e, talvez devido a esse fato, Thomas Hintnaus requereu, em 1981, a sua nacionalidade brasileira, vindo, em 1981, conhecer junto com seus pais, o país que lhe serviu de berço, culminando com a atividade atlética, elevando o recorde brasileiro, que na época era de 4,77m, para 5,30m, marca esta já de excelente expressão internacional. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta JAIME R. B. FREIRE, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com a marca de 3.39.
Salto em Distância - Masculino
Esta prova já era disputada nos Jogos da Antiguidade, tanto que existe um registro de um certo Chionis de Esparta, que em 656 a.C., teria saltado 7,05m. Essa marca só foi igualada em 1884 pelo irlandês John Lane, isto é, 2530 anos depois. Se verdadeira a primeira notícia, deve ser, sem dúvida, o mais longo recorde atlético de que se tem conhecimento. O salto dos gregos diferia bastante da prova dos nossos dias. Aqueles usavam durante o salto, uma espécie de halteres de pedra nas mãos, acreditando que assim obteriam uma distância maior. O primeiro atleta a passar a barreira dos 8,00m foi o americano Jessé Owens. Em 1935 registrou 8,13m, marca que permaneceu como recorde do mundo durante 25 anos. Em 1968, nos Jogos do México, Robert Beamon assombrou o mundo saltando 8,90m, ou seja, mais 55 cm do que alguém já conseguira saltar. O Brasil também teve atletas de alto gabarito nesta prova. Nos anos 40/50, José Bento de Assis Junior tornou-se recordista sul-americano com um salto de 7,55m. Em 1955, o título passou para outro brasileiro, quando Ari Façanha de Sá elevou essa marca para 7,84m. Em 1979, o grande atleta João Carlos de Oliveira saltou 8,36m, resultado que, na época, se situava entre os cinco melhores do mundo de todos os tempos. O primeiro recorde brasileiro reconhecido foi do atleta JAIME R. BORDALO FREIRE, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com o tempo de 50.6.
Salto Triplo - Masculino
A história desta disciplina é um tanto obscura, mas sabe-se que os Celtas, nos seus Jogos Tailtianos, já a praticavam no século II da nossa Era. De qualquer forma, o triplo salto era firmemente disputado na Irlanda e na Escócia, no final do século 19, se bem que nem sempre de acordo com as regras atuais. Assim, em 1871 o irlandês Edward Harding saltou 13,33m em Cork, mas o progresso foi rápido, pois em 1886 outro irlandês, Daniel Shanadan, já saltava 14,50m; isto aconteceu em Knockeney. E, para confirmar a tradição irlandesa, o primeiro recorde da Era IAAF pertence a outro irlandês embora naturalizado norte-americano, Daniel Ahearn, que em 30 de maio de 1911, em Celtic Park, obteve 15,52m. Esta é a prova olímpica que mais glórias tem dado ao Brasil, pois além dos dois títulos olímpicos e dos cinco recordes mundiais de Adhemar Ferreira da Silva, do recorde mundial, da medalha de Nelson Prudêncio e dos títulos panamericanos do grande João Carlos de Oliveira, tivemos outros grandes atletas, pouco conhecidos das gerações atuais. Assim, o gaúcho Carlos Eugênio Pinto saltou 15,10m em 1941, o carioca Geraldo de Oliveira 15,41 em 1948, quaisquer destas marcas eram ao tempo de grande nível mundial. Mas, é sobretudo Helio Coutinho da Silva o principal herói desconhecido, pois em 1951, apenas dois meses depois de Adhemar ter conseguido o primeiro recorde mundial absoluto do Atletismo brasileiro, esse atleta, que era também um excelente sprinter (10.4 nos 100m) obteve no Rio de Janeiro 15,99m, que foi a segunda melhor marca mundial do ano e a terceira melhor de todos os tempos. Lesionando-se seriamente pouco depois, desapareceu prematuramente das pistas, sem conseguir a glória que merecia. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta JOÃO REHDER NETO, vencedor do Campeonato Estadual de São Paulo em 1933, com a marca de 13.15.
Arremesso do Peso - Masculino
A origem desta prova parece ser também irlandesa, pois nos Jogos Tailteanos, no início da Era de Cristo, os Celtas disputavam uma prova de arremesso de pedra que pelas descrições se assemelhavam à prova atual.
Alias, é interessante notar que na Península Ibérica, nas províncias onde ainda se encontram concentração humanas etnicamente celtas, Galiza na Espanha e Trás-os-Montes em Portugal, ainda se disputa uma competição chamada de “arremesso do callhau”, que se assemelha ao nosso moderno arremesso do peso.
De qualquer forma, a codificação da prova, tal como ela é hoje, é totalmente britânica, inclusive o peso do implemento, 7,256kg, correspondente a 16 libras inglesas, que era precisamente o que pesavam os projéteis dos famosos canhões britânicos do início do século XIX. As primeiras marcas registradas pertencem ao inglês H. Williams, que em Londres, em 28 de maio de 1860, lançou o peso a 10,91m, e o da Era IAAF ao americano Ralph Rose, que em 21 de agosto de 1909 arremessou 15,54m em São Francisco.
William Parry O’ Brien revolucionou esta prova, criando um novo estilo, no qual o atleta começa o movimento de costas para o local do arremesso. Parry O’ Brien venceu os Jogos Olímpicos de Helsinque e Melbourne, ganhou a prata em Roma e ainda se classificou em 4º lugar em Tóquio 12 anos depois de iniciar a sua carreira olímpica. Foi também o primeiro atleta a vencer mais de 100 competições consecutivas.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta E. ENGELKE, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com a marca de 11.81.
Lançamento do Disco - Masculino
A origem da prova é por demais conhecida, pois qualquer desportista já teve oportunidade de ver uma reprodução da famosa estátua o “Diskobolos” de Myron. No entanto, não temos uma informação precisa do tipo, do tamanho e do peso do no implemento então usado, nem de que material era feito. Algumas fontes dão-nos um diâmetro que vai de 17a 32 cm, enquanto que o peso oscila entre 1,3 e 6,6kg. Quanto ao material usado, já foram encontrados discos de ferro, bronze e até de pedra, neste último caso chamados de “solos”. O Lançamento do disco na Antiguidade fazia parte do Pentatlo Pesado, que incluía o salto em distância, o “stadion”, o lançamento do dardo e um determinado tipo de luta, além de, naturalmente, o lançamento do disco. Acredita-se que teria sido incluído no programa olímpico da Antiguidade na 18ª Olimpíada, em 708 a.C. Na era Moderna, faz parte do Programa Olímpico desde a 1ª Olimpíada, e é também a prova que menos alterações sofreu, não só no aspecto técnico, bem como no peso e dimensões do implemento, que se mantêm desde então inalterados. A IAAF reconhece como seu primeiro recorde a marca de 47,58m obtida por James Duncan em Nova York, em 26 de maio de 1912. O atleta americano Alfred “Al” Oerter consegui a proeza extraordinária de vencer esta prova em quatro Olimpíadas consecutivas, de 1956 a 1968, não havendo nos anais dos Jogos Olímpicos nada que se compare. Em 1986, com mais de 50 anos, ainda lançava mais de 60 metros. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta ELISIO P. M. PASSOS, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com a marca de 38.29.
Lançamento do Dardo - Masculino
O lançamento do dardo é a prova atlética com a conotação mais direta com o dia-a-dia dos tempos antigos, já que derivava sem dúvida do seu uso para caçar ou para guerrear. Píndaro conta-nos que o lendário herói Aquiles (da Ilíada de Homero) era um excelente lançador de dardo. Tal como o disco, o dardo não era um evento isolado, pois fazia parte do Pentatlo, e deve ter feito a sua aparição nos jogos Antigos provavelmente por volta da 18ª Olimpíada i. e. em 708 a.C. Faz parte do Programa Olímpico Moderno desde 1908, e tem-se caracterizado pela superioridade dos atletas da Escandinávia, principalmente os finlandeses.
Assim, a primeira marca registrada pertence a Adolf Wigert, da Suécia, com 35,81m em 1886, e o primeiro recorde da IAAF ao seu compatriota Eric Lemming, que em Estocolmo, em 29 de setembro de 1912, marcou 62,32. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta WILLY SEEWALD, vencedor do I Campeonato Brasileiro em 1925, com a marca de 54.11.
Lançamento do Martelo - Masculino
O folclore irlandês, rico em citações épicas, conta-nos as proezas extraordinárias de um tal Cuchulain (que significava herói em gaélico), uma espécie de Hércules do mundo celta, que nos Jogos Atléticos daquele povo, mais ou menos 2.000 anos a.C, realizava prodígios de força e destreza. Assim, em determinada celebração, lembram-se de fixar ao eixo de união das rodas de uma carruagem uma “grossa pedra”, e com este engenho o herói (mítico?) rodopiou sobre o próprio corpo e lançou-o “a uma distância que nenhum homem podia igualar”. Tinha nascido o “roth-cl heas”, ou como nós conhecemos hoje: o lançamento do martelo. Não admira, pois, que nos primórdios do esporte codificado da nossa Era, os primeiros campeões tenham sido os irlandeses. Assim, o primeiro registro conhecido pertence a Michael Kennedy (irlandês naturalmente), que em 1839 lançou 33,52m. A IAAF reconhece como seu primeiro recorde a marca de 57,77m, conseguida por Patrick Ryan, um norte-americano (nascido na Irlanda), em 1913 em Nova York.
No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta ASSIS NABAN, vencedor do VII Campeonato Brasileiro em 1933, com a marca de 46.13.
Decatlo - Masculino
A origem é novamente grega, pois este povo, sempre buscando a perfeição absoluta ou a procura do atleta completo, criou em 708 a.C. uma fórmula de competição que permitisse aos campeões menos dotados numa disciplina mostrar, num programa mais complexo, as suas possibilidades. E assim criaram o Pentathlon (de penta = 5), que consistia na corrida do “stadion” (mais ou menos 200 metros), salto em distância, lançamentos do disco e do dardo e, ainda, um determinado tipo de luta. Na segunda metade do século XIX, começaram a disputar-se, na Inglaterra, Irlanda e Países Baixos, algumas competições de provas múltiplas de diversos tipos. No final do século, nos EUA, foi disputado um “torneio do atleta completo”, que consistia das seguintes provas: 100 jardas – peso – altura – 880 jardas – marcha – martelo – vara – 120 jardas com barreiras – peso de 56 libras – distância – milha. Como se vê, um programa violentíssimo.
Em 1912, sob proposta da Suécia, o COI resolveu incluir no programa o Decatlo como conhecemos hoje:
1º. Dia: 100m – distância – peso – altura – 400m 2º. Dia: 110m com barreiras – disco – vara – dardo – 1500m.
A forma de avaliar as marcas obtidas tem tido diversas tabelas, mas até hoje ainda não se encontrou uma fórmula que reunisse acordo geral. Assim, em 1912 tivemos a tabela sueca, depois em 1936 a tabela finlandesa; em 1952 a IAAF adotou uma tabela evolutiva, que foi modificada em 1964 e 1986, mas sempre dando origem a controvérsias reclamações. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta ÍCARO DE CASTRO MELO, vencedor do X Campeonato Brasileiro em 1938, com a marca de 5567. Obedecendo a tabela de 1934 a 1962.

domingo, 20 de maio de 2012

Limites: Tecnologia para o bem e para o mal do esporte


Limites: Tecnologia para o bem e para o mal do esporte
O Jornal Nacional apresenta, nesta semana, uma série de reportagens especiais sobre a busca dos recordes e a superação dos limites no esporte. Hoje, Renato Ribeiro mostra como os avanços da ciência e da tecnologia podem mudar resultados. Honestamente ou não.
Pista de carvão, roupas de algodão pesadas. Com o passar dos anos o atletismo mudou o cenário, mudou o figurino. A pista, as sapatilhas evoluíram para impulsionar o atleta para frente.
Na natação, ironia dos novos tempos: hoje, nadar vestido pode ser mais rápido do que só de sunga.
A ciência, a tecnologia e a preparação física mudaram os limites do esporte. Nem sempre de maneira lícita.
Justin Gatlin, campeão olímpico, campeão mundial, ex-recordista mundial: dopado. O roteiro que já se repetiu inúmeras vezes.
Nove segundos e 77 centésimos. O canadense Ben Johnson assombrou o mundo nos Jogos de Seul em 88.
“O estádio inteiro veio abaixo, com um som tipo ‘ohhhh!’. Todo mundo ficou estarrecido com o resultado”, lembra o ex-atleta Róbson Caetano.
Róbson Caetano chegou em quinto na prova que ficou famosa como o maior escândalo de doping da história. Esteróide anabolizante, fim da carreira de Ben Johnson.
Quase 20 anos depois, o doping, como tudo no esporte, evoluiu. E no início do século XXI, o Comitê Olímpico Internacional tem um novo desafio: o combate ao doping genético.
Na busca pela cura de doenças herdadas geneticamente, descobriu-se que há 170 gênes relacionados à performance física humana. Isso abriu espaço para o mau uso da ciência.
Por exemplo, o velocista que precisa de mais músculos nas pernas e coxas, ele poderia aplicar o gene que estimula a produção do hormônio do crescimento diretamente no local necessário e conseguiria o dobro de massa muscular.
Testes com animais já foram feitos, mas hoje algum atleta já poderia estar se dopando geneticamente?
“Pode ter gente que, de uma forma irresponsável, já esteja utilizando ele em laboratório”, acredita o geneticista Rodrigo Gonçalves Dias.
Os efeitos colaterais são perigosíssimos. Os corpos não estão preparados para receber em dobro hormônios, enzimas, proteínas. Tendões, ossos e até mesmo o coração podem sofrer conseqüências.
Pelas previsões dos especialistas, em oito anos poderemos ter o primeiro caso oficial.
“Do ponto de vista da saúde e médico e isso será uma violência, porque você estará realmente mexendo no cerne do funcionamento da máquina humana, o que é um absurdo de ser feito para esse tipo de objetivo”, alerta Francisco Radler, coordenador do laboratório antidoping da UFRJ.
Mesmo assim, o doping genético pode atrair atletas porque é mais difícil de ser detectado.
“Para você detectar um doping desse tipo, você precisa fazer no atleta uma biópsia muscular. Você não consegue detectar esse tipo de doping através de um teste de urina ou sangue”, afirma Rodrigo Gonçalves Dias.
A Agência Mundial Antidoping já prevê na lista de proibições mutações genéticas e vem pesquisando métodos para detectar e coibir o novo inimigo do esporte. Uma das grandes disputas dos próximos anos será nos laboratórios.
Créditos: Tino Marcos  - repórter
Grifo nosso:
No futuro bem próximo teremos:

As Olimpíadas Transgênicas – esta será financiada pelos grandes laboratórios onde o atleta não passa de uma marca, e não mais um corpo.

ÍNDICE DE MASSA CORPORAL

ÍNDICE DE MASSA CORPORAL

VERIFIQUE SE VOCÊ ESTÁ  NO SEU PESO IDEAL !

Métodos de cálculo do peso ideal

        O cálculo do peso ideal deveria ser feito, idealmente, através da medida do percentual de gordura corporal, que pode ser obtida por métodos como a bioimpedância ou pela medida das dobras cutâneas. Como na maioria dos casos estes métodos não estão disponíveis, o índice de massa corporal tem sido largamente utilizado para determinar a faixa ideal de peso. 

        O Índice de Massa Corporal ( I.M.C. ) relaciona o peso e a altura do avaliado afim de verificar se o mesmo excede ao da média da população. Apesar de não discriminar os componentes gordo e magro da massa corporal total, é o método mais prático para avaliar o grau de risco associado à obesidade. Este índice pode ser obtido dividindo-se o peso corporal pelo quadrado da altura em metros. Ele serve como apenas como um parâmetro de comparação !

 

ÍNDICE DE MASSA CORPORAL  = 

PESO ( em Kg )


( ALTURA em metros ) 2

CALCULE SEU ÍNDICE DE MASSA CORPORAL

   

Peso ( Kg )

Altura ( cm )

I.M.C.

           CLASSIFICAÇÃO            

       
       

Classificação segundo a  Organização Mundial da Saúde ( O.M.S )

CATEGORIA

I.M.C.

ABAIXO DO PESO

< 20

PESO NORMAL

20 – 25

SOBREPESO

25.1 – 29.9

OBESO

30.0 – 39.9

OBESO MÓRBIDO

40 E >

Entenda seu Índice de massa corporal :

IMC menor que 20- ABAIXO DO PESO
        Peso abaixo do normal. Mas se o biotipo da pessoa for longilíneo - alongado - pode ser que o total de gordura esteja correto. Caso contrário, há maior predisposição para males como desnutrição e infecções pulmonares (por falta de nutrientes, o sistema de defesa do corpo fica prejudicado e não combate com eficiência vírus e bactérias)

IMC entre 20 e 25- PESO NORMAL

Faixa de peso saudável. Um I.M.C.  de 20 - 25 representa um risco mínimo de problemas de saúde associados à obesidade.
        Peso abaixo do normal. Mas se o biotipo da pessoa for longilíneo - alongado - pode ser que o total de gordura esteja correto. Caso contrário, há maior predisposição para males como desnutrição e infecções pulmonares (por falta de nutrientes, o sistema de defesa do corpo fica prejudicado e não combate com eficiência vírus e bactérias)

  IMC entre 25.1 e 29.9 - SOBREPESO
        Classificado como excesso de peso. Começam a aparecer as chances de surgimento de complicações como diabetes, hipertensão arterial e colesterol. Nas mulheres, se a cintura for maior do que 80 centímetros, os riscos aumentam ainda mais. E mesmo se o IMC for menor do que 25, mas a cintura ultrapassar 80 centímetros, é bom entrar em estado de atenção. Essa medida, sozinha, já predispõe ao aparecimento de males

  IMC entre 30 e 39.9 - OBESIDADE
        Nessa faixa, as chances de ocorrência de hipertensão, colesterol elevado e diabetes aumentam consideravelmente. Também sobem os riscos de surgimento de doenças relacionadas às juntas articulares. Nas mulheres, combinado com cintura maior do que 88 centímetros, esse IMC é sinônimo de perigo ainda maior. E, mesmo se o índice for menor, mas se a cintura for maior do que 88 centímetros, o perigo continua

IMC maior do que 40 - OBESIDADE MÓRBIDA
        Considerada obesidade mórbida, é quase sempre acompanhada de várias doenças relacionadas ao excesso de peso. Se a paciente não emagrecer com dietas, exercícios e remédios, costuma-se indicar uma cirurgia para diminuir o tamanho do estômago. Se estiver acima de 40, você pode estar correndo o risco de ter problemas de saúde ocasionados pela obesidade, tais como, diabetes, doenças do coração, colesterol alto, hipertensão, e algumas formas de câncer. As exceções para um I.M.C. alto, sem risco de problemas, são os atletas de elite e halterofilistas, devido ao aumento de massa muscular; mulheres grávidas ou lactantes, crianças em fase de crescimento e pessoas idosas sedentárias. 

Para achar seu Índice de Massa Corporal  verifique sua altura ( em metros) na coluna vertical  e  seu peso ( em kg) na coluna horizontal

 

45

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Tabelas de Peso x Altura 

Apesar de muito sujeitas a erros, as tabelas de peso e altura ainda são largamente utilizadas em todo o mundo para estimar-se o peso ideal.  Os pesos chamados de "ideais" são, na verdade, médias das faixas de peso ideal para cada faixa etária analisada. As tabelas abaixo mostram os pesos de referência para cada uma dessas faixas. 

Pesos de referência para adultos entre 20 e 55 anos

ALTURA
(em metros)

PESO
para homens
(em Kg)

PESO
para mulheres
(em Kg )

1.47

*

51.7

1.50

*

52.8

1.52

*

53.9

1.55

*

55.3

1.57

60.3

56.7

1.60

61.2

58.0

1.63

62.4

59.4

1.65

63.5

60.8

1.68

64.9

62.1

1.70

66.2

63.5

1.73

67.6

64.9

1.75

68.9

66.2

1.78

70.3

67.6

1.80

71.9

69.0

1.83

73.9

*

1.85

75.3

*

1.88

76.9

*

1.91

78.9

 

Pesos de referência para adultos entre 55 e 74 anos

ALTURA
(em metros)

PESO
para homens
(em Kg)

PESO
para mulheres
(em Kg )

1.47

*

57

1.50

*

62

1.52

*

65

1.55

*

64

1.57

68

64

1.60

70

65

1.63

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66

1.65

72

67

1.68

74

66

1.70

78

72

1.73

78

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1.75

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72

1.78

80

73

1.80

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*

1.83

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*

1.85

88

*

1.88

95

*

1.91

97

*

IMC alto na adolescência está ligado à diabetes na vida adulta

IMC alto na adolescência está ligado à diabetes na vida adulta
Índice também pode aumentar riscos de doenças cardíacas
Um estudo feito por pesquisadores israelenses e norte-americanos, publicado no New England Journal of Medicine, mostra que o aumento do Índice de Massa Corpórea (IMC) na adolescência está diretamente ligado ao risco de desenvolver diabetes e a incidência de doenças do coração na vida adulta.
A pesquisa foi feita ao decorrer de 17 anos, usando 37000 jovens israelenses, e demonstrou que, neste período, o IMC dos participantes aumentou de 0.2 a 0.3 por ano, enquanto a média de peso ganho foi de aproximadamente 13,6kg. Nesse período, 1173 novos casos de diabetes e 327 de doenças do coração foram diagnosticados.
Segundo os pesquisadores, o estudo sugere que a questão da obesidade na infância e adolescência é apenas a ponta do iceberg no aumento do risco de desenvolver diabetes tipo 2 e doenças coronárias em idade adulta.
Mesmo considerando fatores como idade, índice glicêmico, gorduras no sangue, pressão sanguínea, tabagismo e histórico familiar, os pesquisadores perceberam que, aos 17 anos, mesmo IMCs considerados normais podem indicar a incidência de diabetes e problemas no coração. Assim, até mesmo o aumento de 1 ponto no índice pode aumentar em até 10% o risco de desenvolver diabetes tipo 2 na idade adulta e em 12% o de doenças coronárias.
Aos 17 anos, um adolescente tem risco elevado de desenvolver diabetes com IMC de 23,4kg/m² ou mais, enquanto, para os males do coração, 20,9kg/m² (valores correspondentes a adolescentes do sexo masculino que pesam, aproximadamente, 66kg e medem 1m78).
Os responsáveis pelo estudo, ainda, ressaltam a importância de cuidar dos hábitos nutricionais dos jovens, visto que, além de impedir a progressão da aterosclerose (inflamação crônica que forma placas de gordura dentro dos vasos sanguíneos) e do processo das doenças cardíacas, também pode revertê-los.
Controle seu IMC com hábitos simples
Para manter o IMC na faixa indicada, uma boa dieta é fundamental. No entanto, fica difícil cuidar da alimentação, ainda mais quando rotinas cada vez mais pesadas exigem de adolescentes e adultos tempo demais para se preocuparem com essas questões.
A endocrinologista Cláudia Cozer, integrante da diretoria da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), ensina que para quem não consegue fazer cinco refeições ao dia, realizá-las apenas três vezes é válido, desde que os alimentos ingeridos sejam de qualidade e sem exageros.
Pra quem não gosta muito versões integrais de alimentos, investir em outras fontes de fibras (como maçã, morango, aveia, cevada, centeio e leguminosas como feijão e lentilha) é uma boa dica.
Se você só consegue jantar tarde da noite, pelo motivo que for, opte por refeições leves e balanceadas, que ajudam no processo de emagrecimento. Nem os fãs de doce ficam de fora.
O importante é ponderar, já que algumas sobremesas são menos calóricas que barrinhas de cereais.










IMC ALTO NA ADOLESCÊNCIA.


IMC ALTO NA ADOLESCÊNCIA.
IMC alto na adolescência está ligado à diabetes na vida adulta
Índice também pode aumentar riscos de doenças cardíacas
Um estudo feito por pesquisadores israelenses e norte-americanos, publicado no New England Journal of Medicine, mostra que o aumento do Índice de Massa Corpórea (IMC) na adolescência está diretamente ligado ao risco de desenvolver diabetes e a incidência de doenças do coração na vida adulta.
A pesquisa foi feita ao decorrer de 17 anos, usando 37000 jovens israelenses, e demonstrou que, neste período, o IMC dos participantes aumentou de 0.2 a 0.3 por ano, enquanto a média de peso ganho foi de aproximadamente 13,6kg. Nesse período, 1173 novos casos de diabetes e 327 de doenças do coração foram diagnosticados.
Segundo os pesquisadores, o estudo sugere que a questão da obesidade na infância e adolescência é apenas a ponta do iceberg no aumento do risco de desenvolver diabetes tipo 2 e doenças coronárias em idade adulta.
Mesmo considerando fatores como idade, índice glicêmico, gorduras no sangue, pressão sanguínea, tabagismo e histórico familiar, os pesquisadores perceberam que, aos 17 anos, mesmo IMCs considerados normais podem indicar a incidência de diabetes e problemas no coração. Assim, até mesmo o aumento de 1 ponto no índice pode aumentar em até 10% o risco de desenvolver diabetes tipo 2 na idade adulta e em 12% o de doenças coronárias.
Aos 17 anos, um adolescente tem risco elevado de desenvolver diabetes com IMC de 23,4kg/m² ou mais, enquanto, para os males do coração, 20,9kg/m² (valores correspondentes a adolescentes do sexo masculino que pesam, aproximadamente, 66kg e medem 1m78).
Os responsáveis pelo estudo, ainda, ressaltam a importância de cuidar dos hábitos nutricionais dos jovens, visto que, além de impedir a progressão da aterosclerose (inflamação crônica que forma placas de gordura dentro dos vasos sanguíneos) e do processo das doenças cardíacas, também pode revertê-los.
Controle seu IMC com hábitos simples
Para manter o IMC na faixa indicada, uma boa dieta é fundamental. No entanto, fica difícil cuidar da alimentação, ainda mais quando rotinas cada vez mais pesadas exigem de adolescentes e adultos tempo demais para se preocuparem com essas questões.
A endocrinologista Cláudia Cozer, integrante da diretoria da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), ensina que para quem não consegue fazer cinco refeições ao dia, realizá-las apenas três vezes é válido, desde que os alimentos ingeridos sejam de qualidade e sem exageros.
Pra quem não gosta muito versões integrais de alimentos, investir em outras fontes de fibras (como maçã, morango, aveia, cevada, centeio e leguminosas como feijão e lentilha) é uma boa dica.
Se você só consegue jantar tarde da noite, pelo motivo que for, opte por refeições leves e balanceadas, que ajudam no processo de emagrecimento. Nem os fãs de doce ficam de fora.
O importante é ponderar, já que algumas sobremesas são menos calóricas que barrinhas de cereais.
Segundo o IMC, quem é considerado acima do peso e quem é obeso?
Antes de tudo, é preciso salientar que o Índice de Massa Corporal é apenar um indicador, e não determina de forma inequívoca se uma pessoa está acima do peso ou obesa.  
A Organização Mundial de Saúde usa um critério simples:
Condição IMC em adultos
abaixo do peso abaixo de 18,5
no peso normal entre 18,5 e 25
acima do peso entre 25 e 30
obeso acima de 30
A vantagem do sistema da Organização Mundial de Saúde é que ele é simples, com números redondos e fáceis de utilizar.
Há outros critérios mais detalhados. Os resultados da NHANES II survey (National Health and Nutrition Examination Survey), uma pesquisa realizada nos Estados Unidos entre 1976-1980, indicaram a adoção dos seguintes critérios:
Condição IMC em Mulheres IMC em Homens
abaixo do peso < 19,1 < 20,7
no peso normal 19,1 - 25,8 20,7 - 26,4
marginalmente acima do peso 25,8 - 27,3 26,4 - 27,8
acima do peso ideal 27,3 - 32,3 27,8 - 31,1
obeso > 32,3 > 31,1
Quais são os pontos fracos do IMC?
Há alguns problemas em usar o IMC para determinar se uma pessoa está acima do peso. Por exemplo, pessoas musculosas podem tem um Índice de Massa Corporal alto e não serem gordas. O IMC. também não é aplicável para crianças.
Outro problema é a influência, ainda não suficientemente estudada, que as diferenças raciais e étnicas têm sobre o Índice de Massa Corporal. Por exemplo, um grupo de assessoramento à Organização Mundial de Saúde concluiu que pessoas de origem asiática poderiam ser consideradas acima do peso com um IMC de apenas 23.
Qual é o método mais preciso para definir se uma pessoa está gorda?
O Índice de Massa Corporal, apesar de conter alguns pontos fracos, é um método fácil no qual qualquer um pode obter uma indicação, com um bom grau de acuidade, se está abaixo do peso normal, acima do peso ideal, ou obeso. Porém, o método mais preciso para determinar se a pessoa está gorda é a medição do percentual de gordura corporal. Tal medição deve ser feita por profissional qualificado utilizando um medidor de dobras cutâneas. Você pode ter a medição de seu porcentual de gordura corporal nas boas academias de ginástica. Há também medidores de gordura portáteis.