Alterações Posturais
Alterações no tronco implicam, em maior ou menor grau, também em
alterações do sistema respiratório (mecânica respiratória).
Portanto é importante que tenhamos alguns conhecimentos básicos a
seu respeito!
CAUSAS:
Estímulos insuficientes no desenvolvimento;
Alongamento muscular exagerado;
Músculos encurtados por posições unilaterais;
Musculatura tensa por estresse nervoso;
Vícios
posturais;
Alimentação pobre em proteínas. . . . . .
Obs.: Alterações
isoladas resultam em alterações gerais (circulação, respiração, coordenação...)
QUADRO:
Força
muscular insuficiente; Mobilidade excessiva ou insuficiente;
Baixo
tônus muscular;
Articulações fracas...
TIPOS:
Funcionais - indicam problemas músculo-ligamentos, sem agressão óssea.
Estruturais - indicam deformidades ósseas.
CIFOSE:
É o aumento da curva posterior convexa da
coluna (acentuação da curvatura fisiológica existente)
CARACTERÍSTICAS:
projeção dos ombros para frente e para baixo;
projeção da cabeça à frente;
inclinação pélvica anterior ou posterior;
joelhos hiperestendidos ou semiflexionados.
Geralmente ocorre encurtamento dos músculos
peitorais, hipotonia dos dorsais e abdominais;
Provoca descida das costelas. (insuficiente
amplitude torácica e bloqueio inspiratório).
ESCOLIOSE:
Desvio lateral da coluna, vista no plano
frontal;
Causas: tanto funcionais como
estruturais;
Denominação: por convenção
trata-se sempre pela convexidade da curva, e pela primeira curva do “S”.
LORDOSE:
É aumento da curva lordótica da região lombar
Características:
Projeção da bacia e do abdômen para frente;
Encurtamento dos músculos lombares;
Insuficiência nos músculos abdominais e
glúteos (sendo causa de dores lombares).
Maior ocorrência: deslizamentos
intervertebrais freqüentemente localizados entre a 4ª e a 5ª lombar e a 5ª
lombar e 1ª sacra
HÉRNIA DE DISCO:
É causada por uma ruptura das fibras
concêntricas do disco intervertebral. O disco suporta cargas corporais e une
vértebra a vértebra. Com a ruptura, processa-se o deslocamento de seu núcleo
até a extrusão do mesmo. Quando se instala a lesão do disco, desencadeia um
processo inflamatório, ocasionando a dor.
CAUSAS:
Relacionam-se a
traumatismos, e tem como agravante causa diversas, como deformidades da coluna,
rigidez corporal nos sedentários, obesidade, hipotonia e flacidez muscular. Os
fatores psicológicos também contribuem para a instalação desses quadros, tais
como depressão, estresse, etc.
TRATAMENTO:
Conservador:
repouso, bloqueio anestésico, uso de analgésicos e antiinflamatórios, calor,
massoterapia e reeducação através de exercícios corporais.
Cirurgia:
aconselhada nos casos mais graves, garantindo o restabelecimento da resistência
e estabilidade da coluna vertebral. Sendo esta uma estrutura que suporta
grandes cargas, apenas a retirada da hérnia não alcança esse objetivo
principal, sendo necessária a fixação dos elementos operados.
PINÇAMENTO:
FISIOPATOLOGIA DA DEGENERAÇÃO VERTEBRAL:
Causa: a ruptura do
disco intervertebral ocasiona uma instabilidade segmentar progressiva da
coluna, gerando a hérnia de disco ou a perda do poder higroscópico (gerando um
processo de desidratação progressiva). Este processo reduz a estrutura discal,
ocasionando uma maior aproximação entre os corpos vertebrais adjacentes.
EFEITOS:
Estabelece-se uma
desestruturação completa da unidade funcional vertebral (degeneração
progressiva de todos os elementos que dela participam).
A reação de defesa
a este fenômeno de desmoronamento da coluna vertebral é realizada através da
formação de osteofito (vulgarmente chamados de bico de papagaio, com a
finalidade de aumentar a base de sustentação vertebral - estabilidade do
segmento lesado).
As dores, que
manifestam periodicamente, são ocasionadas por processos inflamatórios cíclicos
concernentes à evolução do dano vertebral.
Pode ocorrer o
desenvolvimento de hiperlordose lombar, aumento da cifose dorsal e retificação
da coluna cervical devido ao efeito compensatório. Isso acarreta a redução da
altura corporal do indivíduo (raquiadaptação).
Cada crise álgica
apresenta contratura da musculatura para-vertebral, cujo objetivo é imobilizar
o segmento lesado. As contrações dividem-se em: contratura de ofensa
(desenvolve-se a partir da lesão discal instalada e a sua repetição é danosa à
unidade funcional ), e contratura de defesa (se realiza durante os movimentos
vertebrais e visa à proteção da coluna).
Conseqüências:
dores incapacitantes nas regiões vertebrais, dores irradiadas como as ciáticas
e braquialgias, incapacidades motoras que vão desde as paresias até as
paralisias e mecanismos de espasticidade muscular. Isto acontece com a
obstrução parcial ou total do canal vertebral, (canal estreito espondilótico ou
degenerativo).
PREVENÇÃO:
A prevenção está
relacionada à saúde corporal global.
É necessário um
sistema músculo-esquelético flexível e estável, flexibilidade: prática de alongamentos diários; estabilização músculo-esquelético:
tonificação dos músculos do abdômen, dos glúteos (nádegas), da coxa anterior e
dos eretores da espinha.
É necessária que a
porção corporal central tenha boa tonificação e a posição periférica (cintura
escapular e cintura pélvica) tenha boa flexibilidade. Soma-se a este programa
atividades aeróbicas que gerem uma aceleração cardíaca acima de 100 batimentos
por minuto dentro de um tempo mínimo, conforme as condições cardiovasculares de
cada pessoa.
Estas
indicações são complementadas com a estabilidade psicológica, passando pela
prática do relax e pensamentos entusiásticos e positivos. Para tanto, uma
coluna perfeita necessita de hábitos de vida diário equilibrado e saudável,
conduzidos de uma forma disciplinar e persistente.
ORIENTAÇÃO DE ATIVIDADES:
Se houver alguma alteração postural,
procurar orientação quanto a exercícios específicos para:
ALONGAMENTO E MOBILIDADE DA:
- cintura escapular;
- região dorsal;
- região lombar;
FORTALECIMENTO DOS:
-glúteos
- abdominais
(cuidado com “abdominais” lesivos para a região lombar);
- dorsais
(fortalecer dorsais sem sobrecarregar lombares;
- membros
inferiores;
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